Os deputados do PS impediram ontem a audição imediata da ministra da Educação no Parlamento, como pretendia o PSD, adiando todas as explicações sobre o caso DREN e o afastamento do professor Charrua para quando estiver concluído o inquérito em curso à situação."
A situação está ainda no plano administrativo, não chegou ao gabinete" de Maria de Lurdes Rodrigues. "Quando a ministra puder dar alguma explicação, deverá dá-la, mas nunca antes", defendeu Manuela de Melo do princípio ao fim da reunião da Comissão de Educação, onde o assunto foi discutido, rejeitando todos os argumentos da oposição.
E foram muitos."Há sanções a serem aplicadas para punir um delito de opinião, um professor viu a sua requisição de serviço terminada ilegalmente, há recursos hierárquicos e a ministra não sabe de nada? Mesmo que não soubesse, tinha de procurar saber", disparou Pedro Duarte (PSD).
"O que vocês estão a fazer é arranjar expedientes dilatórios para dar cobertura ao clima de medo generalizado na Administração Pública, a omissão da ministra da Educação e do primeiro-ministro fomentam a intimidação", juntou.
"Fernando Charrua foi saneado do serviço em que estava há muitos anos e voltou à escola de origem", acrescentou Emídio Guerreiro, também social-democrata. "Há um processo político que tem responsabilidades políticas e o PS está a ser cúmplice neste processo", acusou.
Em defesa do PS, João Bernardo acabou por fazer uma revelação: "Não há nenhuma suspensão preventiva do professor; se houve, foi cancelada. Se houve recurso, já não há.
O que houve, prosseguiu, foi uma reavaliação da confiança política que fundamenta a requisição de serviço feita anualmente: *
O professor está na sua função de origem, não há qualquer sanção."
(...)
in Publico
* Quem me souber traduzir isto de outra maneira do que uma simples sanção decorrente de um delito de opinião, agradecia.
2007/05/30
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1 comment:
Isto se fosse com o Chavez...aquilo sim sim é socialismo moderno.
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