«Fazer um aeroporto na margem Sul seria um projecto megalómano e faraónico, porque, além das questões ambientais, não há gente, não há hospitais, não há escolas, não há hotéis, não há comércio, pelo que seria preciso levar para lá milhões de pessoas», disse Mário Lino durante um almoço debate sobre «O Novo Aeroporto de Lisboa», promovido pela Ordem dos Economistas.
Quase chorei com a bondade implícita nas suaves palavras de Lino, sem noção nenhuma de que caíram uns muros, que naquela cabeça ainda se mantêm, avisa-nos com um sorriso que não quer deslocar sovieticamente uns milhões para um deserto qualquer lá para sul.
Lino bem pode ter saído do Partido Comunista, estou na dúvida é se o Partido Comunista saiu do Ministro Lino.
Mas o que seria um problema de escolha de palavras, como atempadamente veio o Senador Almeida Santos, com igual bondade e cuidado avisar-nos, ficou feito em estilhaços quando o vetusto Senador no alertou, a propósito, dos perigos do dinamite nas estruturas que mantêm a nossa capital em contacto com os desertos a sul.
Assim, entre a ameaça de nos dinamitarem as pontes, deslocarem milhares de pessoas e outros horrores, chegamos à única solução possível e aceitável: Todos para a OTA.
Ler mais aqui:
ALMEIDA SANTOS: O DELÍRIO
MÁRIO LINO: O DELÍRIO
Ora vamos a um "um supÔÔnhamos".
2007/05/24
Um problema de escolha de palavras
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