Preparava-me para ouvir o histriónico militante Luís Filipe Menezes anunciar a sua candidatura – Mendes suspirava de alívio - quando me entra pelos olhinhos adentro uma sala de aula. Não uma sala de aula qualquer, tratava-se do futuro, do Plano Tecnológico para a Escola. Quadro interactivo, carteiras com ecrãs, meninos e professor sob o olhar atento do PM e ME.
Brilhante, espectacular e sobretudo raro pela época de aulas que eu julgava terminada.
Completamente a despropósito uma jornalista, a soldo da oposição com certeza, resolve perguntar a um petiz o que para ali anda a fazer. Ainda mais a despropósito o crianço idiota diz que não sabe puto, sabe é o nome da empresa de publicidade e do dinheirinho que lhe vão dar.
O PM põe-se a gaguejar um disparate ainda pior e acaba zangado, não sei bem com quem e realmente porquê. Com o assessor mais à mão? Com a RTP?
Pobre país que tem como PM alguém que precisa de pagar para lhe baterem palmas e lhe assegurarem que tudo vai bem.
Na inauguração de uma ponte ribatejana fechou o circo para os amigos, a populaça ficou ao largo bem como o perigo de apupos – ele não gosta nada de apupos – depois uma série de velhinhos foram desviados da rota do altar do mundo para o altis do Costa e agora já pagam às criancinhas para fingirem que são o futuro.
Pobre país, pobre governo e pobre do PM.
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