2007/01/09

O Natal já passou

Gosto de passar os olhinhos pelo que alguma gente escreve e de vez em quando dou com as fuças a pasmarem em pequenas pérolas, como esta...

Na minha opinião de pessoa de pouca fé, só a ignorância pode fazer com que as pessoas se sintam intimidadas pela exibição pública e pacífica de religiosidade ou de símbolos religiosos. Já para não falar em intolerância e agressividade, como apreciei noutros tempos em zonas rurais para com as "testemunhas de Jeová". Não são fortes as nossas convicções e a nossa cultura? Precisamos de impedir os outros de exibirem as suas convições religiosas e até de as quererem partilhar connosco, tanto mais quando se trata de tradições culturais ancestrais? Não gostariamos também de acabar com as manifestações e e exibição pública de símbolos políticos e comerciais? Isso é que era bom! Pois em verdade vos digo, mais facilmente se impede o presépio que as promoções fraudulentas!

Isto é bonito, não é? É uma daquelas coisas em que um gajo, razoavelmente fervoroso, pensa o tempo todo quando tenta afastar a criançada - que berra e arranha - das próximidades de um Pai Natal.

Um gajo, com alguma Fé, merece ouvir destas muitas vezes, devia ler este bocadinho de prosa, antes de sair de casa logo ali por volta de Novembro até ao Natal.

Assim, quando os ranhosos dos putos entrarem no carro a cantarem umas merdas sobre neve, estrelinhas e pais natais em cima de melodias que sempre evocaram a Sagrada Família, um gajo sai calmamente do carro, vai ter com as senhoras que introduzem estas merdas politicamente correctas na caximónia dos petizes e lê isto aos berros... Caramba, se há Natal ele não se deve ao Pai Natal, mas ao Filho, do Pai.

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