…dizia-me uma simpática pessoa amiga.
“Dê lá por onde der, o que fizeram foi um atentado à vida dessa pessoa. Ela era má, era um monstro, mas nós fizemos o mesmo. Matamos o gajo.”
Ora que porra! Ó amiginho! Por uma questão de decência não me pus a dançar pela morte do “monstro”, só por isso. Entre atentado e um acto de guerra até podemos discutir, podemos… vá lá… trocar umas impressões eruditas e cheias de café. Podemos.
Matámos uma ameaça à espécie humana, digo eu.
Quem degola um ser humano amarrado, que grita e esperneia enquanto sente a sua cabeça ser separada do corpo, não é bem um ser humano, é outra coisa.
E bem podes estafar-te a convencer-me das origens dessa perda de humanidade que daqui não me mexo.
Morreu aquela besta foi? Mataram-no? Matámo-lo?!
Ora ainda bem.
2006/06/09
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