Dizia o deputado Francisco Louçã a meio do debate de ontem.
Imagino o militante do PSD profundo, recolector de sacos e canetas afundado na cadeira de pau a perguntar-se o que terá acontecido ao seu partido.
Num debate ansiado por todos, uma reedição de velhos tempos, nada surpreendeu.
Sócrates fez o que sempre faz nestas ocasiões, avisado desta vez de antemão pelas fugas estratégicas para os jornais, que se irritava muito facilmente e que Santana iria ajustar contas com o passado, não se irritou e pegou nessa preciosa deixa rebuscando o passado.
Santana veio depois admitir que o debate não lhe tinha corrido bem, o que não comove ou é novidade. De facto, não dá para ser feliz.
O que irrita o militante de base é que o próprio esperava, por comparação com o cinzento Mendes, um Santana incendiário e saiu-lhe um fogacho. Após uma sucessão de tareias parlamentares uma vitória, por pequena que fosse. Nada disso.
Esta primeira batalha parlamentar fez-me lembrar o celebre discurso de tomada de posse com um Santana literalmente aos papeis.
Hoje promete fazer melhor. Tenho as maiores dúvidas.
2007/11/07
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