2007/03/27
…e nunca mais serei o mesmo.
Falo, obviamente, do programa final, do final do programa… aquela coisa dos grandes portugueses em que ganhou o candidato favorito dos taxistas.
O programa causou-me terríveis sensações, a começar pelo show da enterteiner comunista, quando lhe saltou um dentinho cá para fora enquanto ela nos falava do génio de Cunhal. Aquele dente, aquele dentinho branco, passeou-se naquela boca com um à vontade pornográfico que me distraiu totalmente dos argumentos que justificariam o alegado génio do pintor/escritor/desenhador e quase ditador. Uma pena. Não ajudou a tímida tentativa de striptease pela mesma lá para o meio.
Valeu-me o AXN, a Fox e Foxlife.
O programa causou-me terríveis sensações, a começar pelo show da enterteiner comunista, quando lhe saltou um dentinho cá para fora enquanto ela nos falava do génio de Cunhal. Aquele dente, aquele dentinho branco, passeou-se naquela boca com um à vontade pornográfico que me distraiu totalmente dos argumentos que justificariam o alegado génio do pintor/escritor/desenhador e quase ditador. Uma pena. Não ajudou a tímida tentativa de striptease pela mesma lá para o meio.
Valeu-me o AXN, a Fox e Foxlife.
Disciplinar
Aumento da violência nas escolas reflecte crise de autoridade familiar
Especialistas em educação reunidos na cidade espanhola de Valência
defenderam hoje que o aumento da violência escolar deve-se, em parte, a uma
crise de autoridade familiar, pelo facto de os pais renunciarem a impor
disciplina aos filhos, remetendo essa responsabilidade para os professores.
Os participantes no encontro “Família e Escola: um espaço de convivência”,
dedicado a analisar a importância da família como agente educativo,
consideram que é necessário evitar que todo o peso da autoridade sobre os
menores recaia nas escolas.
“As crianças não encontram em casa a figura de autoridade”, que é um
elemento fundamental para o seu crescimento, disse o filósofo Fernando
Savater.
“As famílias não são o que eram antes e hoje o único meio com que muitas
crianças contactam é a televisão, que está sempre em casa”, sublinhou.
Para Savater, os pais continuam “a não querer assumir qualquer autoridade”,
preferindo que o pouco tempo que passam com os filhos “seja alegre” e sem
conflitos e empurrando o papel de disciplinador quase exclusivamente para os
professores.
No entanto, e quando os professores tentam exercer esse papel disciplinador,
“são os próprios pais e mães que não exerceram essa autoridade sobre os
filhos que tentam exercê-la sobre os professores, confrontando-os”, acusa.
“O abandono da sua responsabilidade retira aos pais a possibilidade de
protestar e exigir depois. Quem não começa por tentar defender a harmonia no
seu ambiente, não tem razão para depois se ir queixar”, sublinha.
Há professores que são “vítimas nas mãos dos alunos”.
Savater acusa igualmente as famílias de pensarem que “ao pagar uma escola”
deixa de ser necessário impor responsabilidade, alertando para a situação de
muitos professores que estão “psicologicamente esgotados” e que se
transformam “em autênticas vítimas nas mãos dos alunos”.
A liberdade, afirma, “exige uma componente de disciplina” que obriga a que
os docentes não estejam desamparados e sem apoio, nomeadamente das famílias
e da sociedade.
“A boa educação é cara, mas a má educação é muito mais cara”, afirma,
recomendando aos pais que transmitam aos seus filhos a importância da escola
e a importância que é receber uma educação, “uma oportunidade e um
privilégio”.
“Em algum momento das suas vidas, as crianças vão confrontar-se com a
disciplina”, frisa Fernando Savater.
Em conversa com jornalistas, o filósofo explicou que é essencial perceber
que as crianças não são hoje mais violentas ou mais indisciplinadas do que
antes; o problema é que “têm menos respeito pela autoridade dos mais
velhos”.
“Deixaram de ver os adultos como fontes de experiência e de ensinamento para
os passarem a ver como uma fonte de incómodo. Isso leva-os à rebeldia”,
afirmou.
Daí que, mais do que reformas dos códigos legislativos ou das normas em
vigor, é essencial envolver toda a sociedade, admitindo Savater que “mais
vale dar uma palmada, no momento certo” do que permitir as situações que
depois se criam.
Como alternativa à palmada, o filósofo recomenda a supressão de privilégios
e o alargamento dos deveres.
Nota de rodapé: agradecimento ao colega LR por ter enviado este texto e permitido este momento de reflexão
Via JL
Especialistas em educação reunidos na cidade espanhola de Valência
defenderam hoje que o aumento da violência escolar deve-se, em parte, a uma
crise de autoridade familiar, pelo facto de os pais renunciarem a impor
disciplina aos filhos, remetendo essa responsabilidade para os professores.
Os participantes no encontro “Família e Escola: um espaço de convivência”,
dedicado a analisar a importância da família como agente educativo,
consideram que é necessário evitar que todo o peso da autoridade sobre os
menores recaia nas escolas.
“As crianças não encontram em casa a figura de autoridade”, que é um
elemento fundamental para o seu crescimento, disse o filósofo Fernando
Savater.
“As famílias não são o que eram antes e hoje o único meio com que muitas
crianças contactam é a televisão, que está sempre em casa”, sublinhou.
Para Savater, os pais continuam “a não querer assumir qualquer autoridade”,
preferindo que o pouco tempo que passam com os filhos “seja alegre” e sem
conflitos e empurrando o papel de disciplinador quase exclusivamente para os
professores.
No entanto, e quando os professores tentam exercer esse papel disciplinador,
“são os próprios pais e mães que não exerceram essa autoridade sobre os
filhos que tentam exercê-la sobre os professores, confrontando-os”, acusa.
“O abandono da sua responsabilidade retira aos pais a possibilidade de
protestar e exigir depois. Quem não começa por tentar defender a harmonia no
seu ambiente, não tem razão para depois se ir queixar”, sublinha.
Há professores que são “vítimas nas mãos dos alunos”.
Savater acusa igualmente as famílias de pensarem que “ao pagar uma escola”
deixa de ser necessário impor responsabilidade, alertando para a situação de
muitos professores que estão “psicologicamente esgotados” e que se
transformam “em autênticas vítimas nas mãos dos alunos”.
A liberdade, afirma, “exige uma componente de disciplina” que obriga a que
os docentes não estejam desamparados e sem apoio, nomeadamente das famílias
e da sociedade.
“A boa educação é cara, mas a má educação é muito mais cara”, afirma,
recomendando aos pais que transmitam aos seus filhos a importância da escola
e a importância que é receber uma educação, “uma oportunidade e um
privilégio”.
“Em algum momento das suas vidas, as crianças vão confrontar-se com a
disciplina”, frisa Fernando Savater.
Em conversa com jornalistas, o filósofo explicou que é essencial perceber
que as crianças não são hoje mais violentas ou mais indisciplinadas do que
antes; o problema é que “têm menos respeito pela autoridade dos mais
velhos”.
“Deixaram de ver os adultos como fontes de experiência e de ensinamento para
os passarem a ver como uma fonte de incómodo. Isso leva-os à rebeldia”,
afirmou.
Daí que, mais do que reformas dos códigos legislativos ou das normas em
vigor, é essencial envolver toda a sociedade, admitindo Savater que “mais
vale dar uma palmada, no momento certo” do que permitir as situações que
depois se criam.
Como alternativa à palmada, o filósofo recomenda a supressão de privilégios
e o alargamento dos deveres.
Nota de rodapé: agradecimento ao colega LR por ter enviado este texto e permitido este momento de reflexão
Via JL
2007/03/14
Grandes inquietações
... esta história do Engenheiro Sócrates ser ou não Engenheiro Civil ou coisa que o valha devia ser tratada mais a sério. O Dr. Caldeira, que não conheço, deveria saber que os regimes de equivalências que ele fala poderiam muito bem dar a maioria das cadeiras que ele necessitava para completar o curso de Engenharia na Independente, mesmo que antes dos seus colegas no ISEL. Houve favorzinhos? Não se sabe mas uma coisa não se pode dizer: Lá por não estar inscrito na OE não quer dizer que não seja Engenheiro, lá por um curso não estar homologado não lhe tira o canudo.
Isto não se passa como na OA, em que só é advogado quem lá está inscrito e lá por isso não deixa de se ser licenciado em Direito ou Jurista. Quem tira o Curso é Engenheiro, não existe nenhuma designação alternativa.
Nota: Parece que o Dr. Caldeira é que tinha razão, há que o reconhecer.
Isto não se passa como na OA, em que só é advogado quem lá está inscrito e lá por isso não deixa de se ser licenciado em Direito ou Jurista. Quem tira o Curso é Engenheiro, não existe nenhuma designação alternativa.
Nota: Parece que o Dr. Caldeira é que tinha razão, há que o reconhecer.
Há que dar emprego a quem precisa...
A Parque Escolar EPE foi criada com o argumento da "...oferta aos alunos, docentes e demais agentes do sistema educativo de instalações escolares com condições de funcionalidade,
conforto, segurança, salubridade e aptas à sua integração e adaptação ao processo dinâmico de
introdução de novas tecnologias..."
Em tese nem parece uma má ideia, parece uma imobiliária mas ainda assim não parece haver muito a dizer. Eis senão quando, lendo o Decreto-Lei e esta listinha de nomeações com atenção, salta à vista uma entidade gestora verdadeiramente sui generis... ou não.
O Decreto-Lei entrou em vigor a 1 de Março de 2007 e o Conselho de Administração tem os nomes publicados na Resolução n.o 8-A/2007, do Conselho de Ministros, a 7 de Março de 2007.
Temos assim:
Presidente—Engenheiro João Miguel Dias Sintra Nunes – O Presidente da EPE foi quem imaginou esta nova estrutura, foi até nomeado para prestar colaboração no Gabinete da Ministra pelo Despacho n.º 4275/2007, publicado a 8 de Março, com efeitos a 2 de Janeiro. o agora Presidente chefia aquilo que tinha proposto... acho bem.
Há esta confusãozita de ser nomeado a 7 para Presidente de uma coisa que imaginou enquanto colaborador nomeado a 8...mas os efeitos já se sentiam uns meses antes...não deve ser nada!
Agora os vogais...
Arquitecta Teresa Frederica Tojal de Valsassina Heitor, requisitada ao Instituto Superior Técnico, nos termos do artigo 5.o do Decreto-Lei n.º 464/82, de 9 de Dezembro.
Dr. José Rui Azedo Domingues dos Reis, requisitado à Rede Ferroviária Nacional—REFER, E. P., nos termos do artigo 5.o do Decreto- Lei n.º 464/82, de 9 de Dezembro. Licenciado em Relações Públicas.
Este nome, Teresa Frederica Tojal de Valsassina Heitor, não é estranho, faz mesmo lembrar este senhor:
O Secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior é Manuel Frederico Tojal de Valsassina Heitor
... não deve ser nada...
conforto, segurança, salubridade e aptas à sua integração e adaptação ao processo dinâmico de
introdução de novas tecnologias..."
Em tese nem parece uma má ideia, parece uma imobiliária mas ainda assim não parece haver muito a dizer. Eis senão quando, lendo o Decreto-Lei e esta listinha de nomeações com atenção, salta à vista uma entidade gestora verdadeiramente sui generis... ou não.
O Decreto-Lei entrou em vigor a 1 de Março de 2007 e o Conselho de Administração tem os nomes publicados na Resolução n.o 8-A/2007, do Conselho de Ministros, a 7 de Março de 2007.
Temos assim:
Presidente—Engenheiro João Miguel Dias Sintra Nunes – O Presidente da EPE foi quem imaginou esta nova estrutura, foi até nomeado para prestar colaboração no Gabinete da Ministra pelo Despacho n.º 4275/2007, publicado a 8 de Março, com efeitos a 2 de Janeiro. o agora Presidente chefia aquilo que tinha proposto... acho bem.
Há esta confusãozita de ser nomeado a 7 para Presidente de uma coisa que imaginou enquanto colaborador nomeado a 8...mas os efeitos já se sentiam uns meses antes...não deve ser nada!
Agora os vogais...
Arquitecta Teresa Frederica Tojal de Valsassina Heitor, requisitada ao Instituto Superior Técnico, nos termos do artigo 5.o do Decreto-Lei n.º 464/82, de 9 de Dezembro.
Dr. José Rui Azedo Domingues dos Reis, requisitado à Rede Ferroviária Nacional—REFER, E. P., nos termos do artigo 5.o do Decreto- Lei n.º 464/82, de 9 de Dezembro. Licenciado em Relações Públicas.
Este nome, Teresa Frederica Tojal de Valsassina Heitor, não é estranho, faz mesmo lembrar este senhor:
O Secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior é Manuel Frederico Tojal de Valsassina Heitor
... não deve ser nada...
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